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A década em que Beyoncé se transformou em uma lenda

A história de como Beyoncé passou de álbuns bons — mas não ótimos — para algumas das obras de arte mais importantes dos últimos 10 anos.

"Como você gostaria que eu te descrevesse?", o jornalista Liam Bartlett perguntou para Beyoncé — que na época tinha apenas 25 anos — em uma entrevista de 2007 da 60 Minutes Australia. "Uma lenda em formação", respondeu ela.

Pode-se dizer que, em 2019, depois de lançar dois álbuns aclamados pela crítica, um documentário e um filme, ganhar 23 Grammys e ser a atração principal de Glastonbury e Coachella (a primeira mulher negra a fazer isso), Beyoncé sem dúvida fez isso acontecer.

No início da década, no entanto, em 2010, Beyoncé estava em uma encruzilhada. Ela sempre foi uma artista talentosa. Sua música solo era animada e cativante; ela tinha sucessos autênticos com "Irreplaceable" e "Single Ladies (Put a Ring on It)", ambas no topo do Hot 100 da Billboard; seus passos de dança geraram paródias virais; e suas performances vocais eram admiráveis.

Mas, em um mundo em que uma nova classe de estrelas pop estava surgindo — da excêntrica Lady Gaga, passando pela camaleônica Rihanna, até a máquina de sucessos Katy Perry —, essas características não eram suficientes para Beyoncé se destacar de suas contemporâneas de maneira significativa. (Na verdade, a própria Beyoncé admitiu mais tarde ao Access Hollywood em 2011 que dois álbuns solo anteriores, B'Day, de 2006, e I Am... Sasha Fierce, de 2008, não eram clássicos.)

Seu álbum de 2011, 4, tornou-se o disco menos vendido de sua carreira, e sua primeira tentativa de documentário, "A Vida Não é Mais que um Sonho", de 2013, foi criticado por ser fútil e egocêntrico. Então, como Beyoncé passou de uma estrela pop claramente talentosa, mas apenas mortal, para a mulher por trás de algumas das obras de arte mais marcantes e politicamente radicais da década, reivindicando com credibilidade o manto de Rei do Pop? Por meio de determinação, autodisciplina e uma notável subversão às convenções da música pop. Curve-se diante dela.

Em 2010, Beyoncé havia acabado de completar uma turnê mundial de sucesso (arrecadando aproximadamente US$ 120 milhões em todo o mundo) com seu terceiro álbum solo, I Am... Sasha Fierce, de 2008. Essa época apresentou ao público duas Beyoncés: Beyoncé, a artista, e Beyoncé, a pessoa. Uma maneira de ver o projeto é que ela estava se dividindo em duas. Ao utilizar a enigmática Sasha Fierce como alter ego, ela pôde isolar diferentes gêneros musicais no álbum — R&B e pop, colocados em discos separados — como um meio de atrair um público maior. Mas a mudança pareceu uma tentativa óbvia de agradar a todos e, embora o álbum tenha gerado alguns sucessos, incluindo o single arrebatador "Single Ladies", e tenha chegado ao topo das paradas, vendendo 482.000 cópias, não foi um álbum muito marcante. Seu sucesso foi simplesmente o esperado para uma artista do nível de Beyoncé. E Beyoncé parecia esgotada.

Em janeiro de 2010, após o término de sua turnê, ela disse ao USA Today que "gostaria de descansar por cerca de seis meses e não entrar no estúdio". Esse período sabático, que durou nove meses, acabou sendo registrado em "A Vida Não é Mais que um Sonho", de 2013, um documentário da HBO que Beyoncé dirigiu, escreveu e produziu, e que recebeu críticas apagadas. (A crítica Rachel Kaadzi Ghansah mais tarde se referiu a ele como uma “selfie com duração de vídeo”.)

Beyoncé parecia esgotada.

Embora as críticas do filme tenham sido variadas, a pausa em si inspirou seu álbum seguinte. Em 2011, ela lançou “Run the World (Girls)”, o single principal de seu novo disco, 4. Era uma música que tinha muito “Pon De Floor”, do Major Lazer, e ecoava temas que Beyoncé já havia cantado antes, com letras sobre mulheres que eram “espertas o bastante para ganhar milhões, fortes o suficiente para ter filhos e depois voltar aos negócios”. Sua extravagante apresentação no Billboard Music Awards de maio de 2011 solidificou essa ideia. Cercada por um exército de dançarinas — quase todas mulheres — Beyoncé combinou uma apresentação visualmente deslumbrante com um vigor e uma intensidade que levaram à aclamação generalizada e geraram um GIF icônico.

A apresentação mostrou que Beyoncé estava se esforçando para ser uma das maiores de todos os tempos, uma mensagem que ela também expressaria com a obra de arte em seu segundo single, "Best Thing I Never Had". A arte mostrava Beyoncé olhando para um espelho em uma sala com painéis de madeira, com a frase “King B” rabiscada com batom na superfície do espelho. Ao se recusar a usar seu apelido de costume Queen B, ficou claro que ela estava querendo ocupar o lugar de todos, inclusive dos homens.

Mas, embora seus fãs obstinados tenham apreciado o gesto, 4 vendeu apenas 310.000 cópias em sua primeira semana, o álbum de pior desempenho de Beyoncé até hoje. Todos os singles do álbum também tiveram um desempenho abaixo do esperado, e nenhum deles chegou ao 1º lugar no Hot 100. (Embora algumas músicas como "Countdown", "Love on Top" e "Schoolin’ Life" tenham se tornado algumas das preferidas dos fãs, desde então.)

Beyoncé pareceu não se importar com o desempenho comercial apagado de 4, pelo menos publicamente. “Eu queria trazer acordes, pontes e melodia de volta ao rádio. Eu achava que havia ganhado o direito de fazer música artística, e não apenas músicas de rádio", disse ela ao Good Morning America, em julho de 2011.

Mas, após a decepção comercial de 4, Beyoncé começou a tomar decisões empresariais que funcionavam para ela tanto como artista quanto como marca, basicamente criando suas próprias regras e medidas de sucesso. Em 2012, ela assinou um acordo sem precedentes de US$ 50 milhões com a Pepsi, que não só faria de Beyoncé o rosto da marca em comerciais e anúncios impressos, como também financiaria seus projetos criativos.

Em 2013, ela foi a atração principal do Super Bowl. O tão aguardado evento esportivo, que normalmente atrai cerca de 100 milhões de espectadores, foi ofuscado por pessoas falando sobre como a NFL estava escondendo um "show da Beyoncé no meio de um jogo de futebol americano".

Quando seu show de 13 minutos terminou, as luzes na arena se apagaram, provocando piadas de que o apagão havia sido causado pela grandiosidade da cantora. Teria feito sentido lançar um novo álbum após o Super Bowl, como os fãs especulavam. Mas essa não foi a jogada de Beyoncé. Pensando bem, isso foi um sinal de que a cantora estava pensando em longo prazo, mas as pessoas só perceberiam isso mais tarde, no outono.

Em vez de um novo álbum, ela lançou uma música — de graça — chamada “Bow Down/I Been On” no mês seguinte, que revelou uma Beyoncé nova e mais irritada.

“Eu queria trazer acordes, pontes e melodia de volta ao rádio. Eu achava que havia ganhado o direito de fazer música artística, e não apenas músicas de rádio.” Beyoncé disse ao Good Morning America

O hino corajoso, que incluía trechos como “eu estou coroada, curvem-se, vadias”, irritou algumas pessoas, incluindo a cantora Keyshia Cole e alguns críticos profissionais que sentiram que a música estava fora de sintonia com os hinos da cantora sobre empoderamento das mulheres. Mas a Beyoncé em si não via dessa forma. Em entrevistas, ela disse que acordou e "tinha um canto na minha cabeça, era agressivo". Ela acrescentou que "sentiu a necessidade de se defender", mas não falou do quê. Talvez tenha sido sua maneira de responder às pessoas que achavam que — após o notório anúncio da gravidez no final de sua apresentação no VMA de 2011 e o posterior nascimento de sua primeira filha, Blue Ivy, em 2012 — era hora de fazer uma pausa em sua carreira. Talvez ela estivesse apenas se divertindo, algo que parece irritar as pessoas que geralmente projetam seus próprios sentimentos de inadequação em Beyoncé. Ou talvez fosse um aviso de que ela estava preparando o público para algo muito maior.

Dez meses após sua apresentação no Super Bowl, sem nenhuma promoção ou anúncio prévio, nas primeiras horas da manhã de 13 de dezembro de 2013, a cantora lançou Beyoncé, um álbum de 14 faixas com 17 videoclipes. O álbum foi um grande sucesso, tanto de crítica quanto de vendas, com mais de 800.000 unidades vendidas em todo o mundo nos primeiros três dias, tornando-se um dos álbuns mais vendidos na história do iTunes, e garantindo a Beyoncé o quinto álbum consecutivo em 1º lugar na Billboard 200. (Ela foi a primeira mulher a realizar esse feito.) No quinto dia de lançamento do álbum, ele havia vendido mais de 1 milhão de cópias.

Embora o lançamento de álbuns surpresa não fosse novidade (David Bowie e My Bloody Valentine já haviam feito isso antes), o fervor em torno de Beyoncé não tinha precedentes, impulsionado em parte pelas redes sociais e pelo caráter de enorme celebridade de Beyoncé. E ainda tinha as músicas. As músicas eram sexualmente explícitas e íntimas, explorando as aventuras sexuais da cantora e seu marido, Jay-Z, desde suas noites "surfborting" enquanto o álcool rolava solto em "Drunk in Love", até suas aventuras sexuais sorrateiras nos bancos de trás de limusines em “Partition”. Ela cantou sobre seu próprio prazer sexual em faixas como “Blow”, orientando seu amante sobre a maneira exata de devorar seu “Skittle” enquanto ela se encosta e curte o momento. Embora as músicas anteriores de Beyoncé falassem sobre sexo, nenhuma delas havia sido tão explícita.

Mas o álbum não era só sobre sexo. Após anos criando hinos de empoderamento de mulheres, como “Independent Women” — e alguns não tão empoderadores, como "Nasty Girl", em seus dias de Destiny's Child —, Beyoncé também comunicou ao mundo seus pensamentos sobre feminismo. Na faixa "Flawless", Beyoncé inteligentemente juntou trechos de “Bow Down/I Been On” com a sonora voz da escritora Chimamanda Ngozi Adichie, transformando uma música que havia sido criticada por colocar mulheres umas contra as outras em algo completamente oposto, com Adichie pregando sobre igualdade entre sexos. Ela cantou sobre ter um aborto espontâneo em “Blue” e, em “Rocket”, ela menciona o quão “confortável” está em sua própria pele, enquanto critica rapidamente as “tendências cíclicas”, uma referência ao seu desejo de romper com a abordagem convencional da indústria da música para, bem, fazer de tudo.

Os críticos ficaram sem fôlego com a adoração pela nova e mais ousada Beyoncé. O New York Times chamou o projeto de "ardente e elegante, cheio de aventuras eróticas e vocais sensuais"; a Rolling Stone o descreveu como “R&B com temperamento futurista”; e a Pitchfork, que deu ao álbum uma nota 8,8 e o chamou de Melhor Música Nova, disse que o álbum “encontra Beyoncé mudando de direção para tocar sua música mais explícita e sonoramente experimental até o momento, explorando sons e ideias nas margens mais corajosas da música popular”.

Embora o lançamento de álbuns surpresa não fosse novidade (David Bowie e My Bloody Valentine já haviam feito isso antes), o fervor em torno de Beyoncé não tinha precedentes, impulsionado em parte pelas redes sociais e pelo caráter de enorme celebridade de Beyoncé.

Mas Beyoncé não estava interessada em ficar obcecada com suas realizações. Em um momento sincero sobre o processo de criação de Beyoncé, a cantora falou sobre o vazio de sacrificar as coisas mais importantes da vida por coisas efêmeras, como troféus e prêmios. "Eu tenho muitos prêmios e muitas dessas coisas e elas são incríveis, e trabalhei muito, provavelmente trabalhei mais do que todo mundo que conheço para conseguir essas coisas", disse ela. "Mas nada se compara a meu filho dizendo mamãe, nada se compara a quando olho meu marido nos olhos, nada se compara a quando sou respeitada quando subo no palco e vejo que estou mudando a vida das pessoas."

Talvez o mais impressionante sobre o álbum seja que ela não tenha tido que sacrificar partes de si mesma para fazê-lo, ou não tenha tido que criar um alter ego para expressar coisas sobre si mesma que poderiam ter desagradado alguns ouvintes. E ela não se viu obrigada às mesmas medidas de sucesso dos álbuns anteriores. Em vez disso, Beyoncé optou por não fugir de temas como sexo, política e maternidade e suas complicações e, como resultado, os fãs se identificaram com ela de uma maneira mais profunda e significativa. E, tanto Beyoncé quanto seu álbum seguinte, Lemonade, de 2016, foram muito mais pessoais do que os álbuns anteriores. Como exemplificado em faixas como "Sorry" e "Don't Hurt Yourself", Beyoncé sugere que Jay-Z a traiu, uma insinuação que Jay-Z pareceu confirmar quando lançou seu próprio projeto íntimo, 4:44, em 2017. A virada para uma abordagem aparentemente mais autêntica à sua música continuaria evidente nas músicas e filmes que ela lançaria na segunda metade da década.

O lançamento de "Formation", de 2016, manteve a temática de Beyoncé destacando assuntos mais delicados em sua arte, uma decisão que aterrorizou os brancos. As letras das músicas eram descaradas quando se tratava de elogiar características físicas negras — "Eu gosto do meu nariz de negro com as narinas do Jackson Five" — e as próprias raízes negras sulistas da cantora — "Meu pai é do Alabama, minha mãe da Louisiana / Você mistura esse negro com aquela crioula e faz uma garota rebelde do Texas". O videoclipe era igualmente negro, destacando a alegria e a dor dos negros de várias formas, e contou com Beyoncé assumindo uma postura antipolicial, enquanto se agachava em cima de um carro da polícia afundando na água. Essa mensagem no cenário de Nova Orleans é potencializada com as palavras "Parem de atirar em nós" pintadas com spray na parede, além de uma imponente tropa de policiais armados enfileirados assistindo a um garotinho negro vestindo um capuz dançando em sua frente.

Quando você pensa nas incontáveis mortes divulgadas de jovens negros nos EUA, como Tamir Rice, Michael Brown, Jordan Davis e Trayvon Martin, as imagens no vídeo são especialmente profundas. O movimento Black Lives Matter foi um dos movimentos sociais mais importantes desta década, e uma das maiores estrelas do mundo usar sua influência e privilégio para ecoar seus objetivos foi algo incrível. Beyoncé se dedicou ainda mais a fazer os americanos — e o resto do mundo — reconhecerem a dor e o trauma dos negros em sua arte com o lançamento de Lemonade, um álbum e um filme que focaram muito na experiência da mulher negra, com temas de amor, infidelidade e perdão. As mães de jovens e homens negros mortos pela polícia apareceram no respectivo filme da HBO, olhando solenemente para as câmeras enquanto seguravam fotografias de seus filhos falecidos.

A natureza premonitória de "Formation" como música de protesto diz muito quando você considera que a faixa foi lançada em fevereiro de 2016, nove meses antes de Donald Trump, o "racista mentiroso", vencer a eleição presidencial daquele ano. A empreitada de Beyoncé na música de protesto — ampliada com a faixa "Freedom", com Kendrick Lamar, e sua decisão de prestar homenagem aos Panteras Negras em uma apresentação no Super Bowl de 2016 — irritou vários sindicatos policiais nos EUA. A cantora abordou essas preocupações em uma entrevista para a Elle em 2016, dizendo: "Eu sou uma artista e acho que a arte mais poderosa geralmente é incompreendida. Mas qualquer um que veja minha mensagem como antipolicial está completamente enganado". Ela acrescentou que tinha "muita admiração e respeito pelos policiais e pelas famílias de policiais que se sacrificam para nos manter seguros". "Mas vamos deixar claro: sou contra a injustiça e a brutalidade policial. Essas são duas coisas distintas."

A era do Lemonade chegou ao fim quando Beyoncé, grávida de gêmeos e vestida como uma deusa dourada, invocando Madonna e a deusa iorubá Oshun, fez uma apresentação inesquecível no Grammy de 2017. Naquela mesma noite, ela ganhou o prêmio de Melhor Álbum Contemporâneo Urbano, embora com certeza devesse ter ganho o Álbum do Ano — e Adele, que levou para casa o prêmio principal, até admitiu isso. O discurso que Beyoncé fez resumiu o que pode ser o legado permanente de Lemonade. "Minha intenção para o filme e o álbum era criar uma obra que desse voz à nossa dor", disse ela, "nossas lutas, nossas trevas e nossa história, para enfrentar questões que nos deixam desconfortáveis".

Nos anos seguintes ao lançamento de Lemonade, Beyoncé se comprometeu a exaltar artistas negros em seu próprio trabalho, desde ser irredutível com a solicitação de que Tyler Mitchell a fotografasse na edição de setembro do ano passado da Vogue americana (a primeira pessoa negra a fotografar uma capa da Vogue), até sua apresentação Homecoming no Coachella e o posterior documentário em 2019, onde o festival predominantemente branco foi tratado com um dos shows mais negros dos últimos tempos.

Entre as contemporâneas de Beyoncé, não há mais ninguém que tenha a mesma ética de trabalho ou que inspire a mesma veneração dos fãs — tanto online quanto offline. Ela é uma das poucas artistas na música que consegue chamar 100% da nossa atenção em um cenário de cultura pop cada vez mais lotado. Seu álbum surpresa lançou uma tendência que outros pesos pesados da música copiaram, incluindo Frank Ocean e Drake. Até a perspectiva de sucesso dela mudou. Certa vez, ela falou sobre como não estava mais pressionada para estar em 1º lugar nas paradas, e que isso não deveria importar, principalmente porque ela tem mais prêmios Grammy do que qualquer outra artista feminina, tirando Alison Krauss.

Durante um ensaio para sua apresentação no Coachella, destacado no documentário da Beyoncé na Netflix, "Homecoming", a cantora começa uma oração e diz a Deus: “Peço que possamos tocar as pessoas e lhes dar esperança, para fazer com que as pessoas se sintam bonitas, fortes e unidas". Sua ascensão para se tornar Rei do Pop foi duramente conquistada, mas o que torna seu domínio significativo é que ela entende o poder transformador de usar arte e performance para enriquecer a vida das pessoas, principalmente das negras, para que elas finalmente possam se ver refletidas nisso. ●


Este post foi traduzido do inglês.

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