Esta semana marca o 113º aniversário de uma das artistas mais celebradas da história da arte — Frida Kahlo. A pintora mexicana ganhou destaque em meados do século 20 com sua abordagem única de autorretratos, que combinava elementos do surrealismo e da arte folclórica para criar expressões vibrantes de amor, dor, tragédia e paixão.
Sendo filha de um fotógrafo conhecido que migrou da Alemanha para o México, Kahlo foi criada em meio às artes visuais, o que produziu um impacto permanente na forma como ela percebia e retratava o mundo. Sua infância também foi marcada por uma tragédia, quando, aos 6 anos de idade, ela contraiu poliomielite, uma doença que a deixou com cicatrizes permanentes e dores ao longo de toda a sua vida. Aos 18, em um acidente de ônibus que matou vários passageiros, Kahlo teve o corpo perfurado por um corrimão. Ela ficou de cama por várias semanas em um hospital da Cidade do México. Durante esse período, iniciou a experiência de expressar sua agonia através da pintura. Sem a natureza ou temas para pintar, ela buscou inspiração internamente e criou alguns dos seus primeiros autorretratos nessa época.
Nos anos seguintes, Kahlo tornou-se uma forte defensora do Partido Comunista mexicano e, por meio desse ativismo, envolveu-se em um longo e por vezes turbulento relacionamento com o muralista Diego Rivera. O casal mantinha um estúdio na Cidade do México, onde Kahlo continuaria desenvolvendo sua linguagem visual singular, fazendo uso das suas lutas pessoais para criar pinturas profundamente psicológicas. Em 1953, ocorre sua primeira exposição individual no México, um ano antes de sua morte, aos 47 anos.
Hoje, seu antigo estúdio foi transformado em um museu que celebra a artista e seu trabalho. Estas fotos oferecem uma amostra do museu e do universo colorido de Frida Kahlo.
Este post foi traduzido do inglês.