Este foi o caminho dos stories por TODAS as redes sociais até chegarem ao Twiiter

    Facebook, YouTube e LinkedIn — sim, LinkedIn — saíram na frente.

    Na quarta-feira (4), o Twitter deu início aos testes de um recurso chamado "Fleets", que permitirá a publicação de fotos, vídeos e textos que desaparecem depois de um curto período de tempo. Se isso soa familiar, é porque não é nada mais do que a tão esperada estreia dos stories na plataforma social.

    Quando o Snapchat inventou os stories em 2013, as pessoas amaram a forma como podiam usar o recurso para compartilhar coisas sem se preocupar, e o aplicativo se tornou um grande sucesso. Como resultado, todos os aplicativos sociais começaram a copiá-lo.

    O Facebook entrou na corrida quando criou um recurso de stories no Instagram em 2016. "O Snapchat merece todos os créditos", disse Kevin Systrom, cofundador do Instagram, na época. O Facebook continuou criando stories em todos os seus outros produtos: WhatsApp, Messenger e o próprio Facebook. A gigante da tecnologia provavelmente teria criado stories no Libra, seu projeto de criptomoedas, se pudesse.

    Com o Facebook saindo na frente, as outras mídias sociais seguiram a onda. O YouTube tem stories. A Netflix tem stories. O Tinder tem stories. Até o LinkedIn tem stories. Sim, o maldito LinkedIn.

    Mas o Twitter não.

    Isso não quer dizer que as pessoas não tenham pedido isso para eles. Em setembro de 2016, o BuzzFeed News argumentou que seria "óbvio" o Twitter copiar os stories. "Já que você segue pessoas no Twitter porque tem interesse no que elas dizem ou fazem, é de se esperar que os stories do Twitter sejam relevantes para você de uma forma que transcenda a simples amizade", argumentamos. O Twitter não se importou — no início.

    Ontem, o Twitter finalmente se rendeu. Ele está testando o fleets — uma mistura difícil das palavras “fleeting” e “tweets”, em inglês — no Brasil, de acordo com uma publicação no blog da empresa.

    "As pessoas nos disseram numa pesquisa recente que, como o Fleets desaparece, elas se sentem mais dispostas a compartilhar pensamentos casuais do dia a dia", o Twitter disse em nota. "Esperamos que as pessoas que não se sentem confortáveis tuitando usem o Fleets para compartilhar reflexões sobre o que estão pensando."

    Os Fleets não podem ser retuitados ou curtidos, a empresa disse. Há suporte para texto, GIFs, vídeos e fotos.

    O Twitter está introduzindo esse novo recurso uma semana depois que surgiram relatos de que a investidora ativista Elliott Management comprou cerca de 4% da empresa e pretende tirar Jack Dorsey do cargo de CEO.

    Este post foi traduzido do inglês.

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