Ato pró-Trump teve gente chamando Hillary de "comunista" e provocação da 5ª série

    Manifestação reuniu cerca de 50 pessoas e teve discurso em inglês. Grupo de esquerda foi à Paulista e teve confusão com a polícia. No fim, oponentes ficaram se insultando com gritos.

    Abandonado por setores do próprio partido e sob o risco de amargar a pior votação de um republicano na história recente das eleições americanas, Donald Trump recebeu um apoio inusitado neste sábado.

    Cerca de 50 pessoas foram à avenida Paulista, em São Paulo, para expressar o seu apoio a Trump.

    O organizador é o advogado Leandro Mohallem, 26. Ele acredita que o apoio a Trump é necessário para que os EUA evitem Hillary, a quem ele vê como a "Dilma americana".

    Organizador de ato pró-Trump no Brasil diz que Hillary é a "Dilma americana". Faz discurso em inglês.

    Ele fez rápido discurso em inglês e encerrou entusiasmado: "Make America great again" ["Torne a América grande de novo"], o slogan do republicano. Depois puxou gritos de "Trump! Trump! Trump!"

    Abaixo, os ativistas de direita cantam em apoio ao republicano:

    "Quero desertar. Vão ver isso no mundo inteiro. Que vexame e a culpa não é minha", diz pedestre antes de pró-Trump… https://t.co/6TEiLDPK5n

    Alguns dos entusiastas de Trump eram veteranos das manifestações a favor do impeachment. É o caso de Rodrigo Ikezili, que ganha a vida fazendo pizza caseira. Ele diz que a democrata Hillary Clinton é, na verdade, uma comunista.

    Manifestante em SP diz que apoia Trump porque acha que Hillary é comunista. Ele ficou meses acampado pelo impeachme… https://t.co/zashDjQK09

    Mas teve confusão. Um grupo que se autointitula Ação Antifascista resolveu aparecer para confrontar os torcedores de Trump. Houve tumulto e a polícia deteve três deste grupo.

    Este foi o momento em que 8 policiais participam da detenção de 1 ativista que protestava contra os partidários de Trump.

    PMs detêm jovem que foi protestar contra pessoas que se manifestavam a favor de Donald Trump em SP.

    Roberto Antônio, 28, levou um golpe de cacetete na cabeça, que ainda tinha sangue. Ele negou a intenção de provocar e disse que não esperava que o "confronto ideológico" terminasse em pancadaria.

    Manifestante negou provocação e diz que não previa que "confronto ideológico" contra apoiadores de Trump acabasse e… https://t.co/6vd9zvo5cH

    No final, a polícia formou um cordão separando os pró-Trump na calçada e os anti-Trump no canteiro da avenida.

    Aí eles passaram a se provocar com gritos que evocavam a quinta série: pessoas se xingaram de "paquita", uns mandavam os outros "tomar banho" ou "estudar".


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