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Duffy, a cantora de "Mercy", postou um relato angustiante sobre ter sido dopada, sequestrada e estuprada

A cantora galesa revelou detalhes das quatro semanas em que, segundo seu relato, foi mantida em cativeiro e estuprada. ALERTA DE GATILHO.

Duffy, a cantora galesa conhecida pelo seu sucesso de 2008, "Mercy", revelou detalhes angustiantes das quatro semanas de sofrimento durante as quais, segundo seu post, ela foi dopada, mantida cativa e estuprada.

Em fevereiro, a cantora de 35 anos quebrou o silêncio pela primeira vez depois de anos para contar aos fãs que seu desaparecimento da vida pública em 2011 veio depois de ter lutado para se recuperar do sofrimento, mas ela não revelou detalhes do incidente naquela ocasião.

No domingo, em um longo post, Duffy escreveu que queria compartilhar sua história durante a pandemia do coronavírus na esperança de que suas "palavras servissem como uma distração momentânea ou talvez até como algum conforto de que uma pessoa pode sair da escuridão".

A cantora, cujo nome completo é Aimee Duffy, disse que foi drogada em um restaurante no seu aniversário e continuou a ser drogada por quatro semanas por um homem, a quem ela não identificou.

"Fui colocada em um quarto de hotel, e o agressor voltou e me estuprou. Me lembro da dor e de tentar ficar consciente no quarto depois do acontecido."

Ela disse também: "O agressor me drogou em minha própria casa por quatro semanas".

Duffy disse que temia por sua vida enquanto o homem tinha feito "confissões veladas de querer me matar".

Ela escreveu que não se sentiu segura de ir à polícia. "Achei que se alguma coisa desse errada, eu seria morta", ela disse.

Ela disse que não revelou o nome dele: "A identidade do estuprador deve ser tratada apenas pela policia, e isso é entre mim e eles".

Duffy disse que relatou o incidente para uma policial quando alguém tentou chantageá-la por "expor a história".

A cantora descreveu como passou quase uma década sozinha lutando para se recuperar do que tinha acontecido.

Duffy deu um tempo na indústria musical em 2011 depois do fracasso de seu segundo álbum; desde então, ela apareceu apenas em alguns filmes.

"O estupro é como um assassinato em vida: você está viva, mas morta", escreveu. "Tudo o que posso dizer é que levou um tempo extremamente longo, às vezes parece que nunca acaba, para recuperar os meus pedaços quebrados."

Duffy disse que demorou esse tempo todo para se manifestar pois estava "fugindo" e passou os três anos seguintes se mudando, cinco vezes, "nunca me sentindo livre do estuprador".

Ela disse que primeiro contou a uma psicóloga no Reino Unido sobre o que aconteceu. "Sem ela eu talvez não tivesse conseguido. Eu tinha um alto risco de suicídio como consequência", escreveu.

Duffy indicou que poderia fazer música novamente algum dia, mas agora "retornará ao sossego".

"Estou compartilhando isso porque estamos vivendo em um mundo em sofrimento e não estou mais com vergonha de que algo me machuque profundamente", escreveu. "Felizmente, chega das 'perguntas sobre o que aconteceu com a Duffy', agora vocês sabem... e estou livre."

Este post foi traduzido do inglês.

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