Amariyanna "Mari" Copeny é uma menina de 9 anos da cidade de Flint, no Estado de Michigan (EUA), que foi coroada como "Pequena Miss Flint". Ela virou manchete neste ano após se encontrar com o presidente Barack Obama.
Em março, Mari escreveu uma carta ao presidente contando como está ajudando a sua comunidade a denunciar a contaminação de água na cidade.
Flint passou a viver uma grave crise de saúde pública depois que suas fontes de água foram contaminadas com chumbo em 2014.
"Sou uma das crianças afetadas e tenho feito tudo que posso para protestar e falar em nome de todas as crianças que vivem em Flint", escreveu Mari.
Ela solicitou ao presidente, na carta, que se encontrasse com ela e com outros membros de sua comunidade.
Obama resolveu então encontrá-la pessoalmente, em abril. Ela ficou muito, muito entusiasmada.
Mas, na quarta-feira da semana passada (14), Donald Trump também fez uma visita a Flint para se encontrar com os moradores da cidade. Mari também estava lá e teve uma reação bem diferente ao conhecer o candidato do Partido Republicano.
Para muitos, a foto disse tudo.
Muita gente comparou a reação de Mari nos dois encontros.
"A Pequena Miss Flint realmente É os EUA", escreveram.
Outros disseram que o rosto dela resumiu perfeitamente seus sentimentos em relação a Trump.
"Já vi fotos de sequestros – nas quais a vítima está segurando um jornal do dia – que eram menos preocupantes", postou um usuário no Twitter.
Mari parecia um pouco mais à vontade em uma entrevista com MLive.com sobre o encontro com Trump. Sua mãe, LuLu Brezzell, disse que elas foram assistir ao discurso de Trump para ouvir o que ele tinha a dizer sobre os problemas da comunidade.
"Não espero que ele venha aqui e diga: 'Vou usar uma varinha mágica e corrigir tudo'", disse Brezzel ao MLive.com. Ela se considera uma eleitora independente, ou seja, nem democrata nem republicana. "Não é assim que funciona, mas quero ouvir o que ele pode oferecer à cidade se for eleito".