A Starbucks vai passar a impedir, a partir do ano que vem, que clientes em todas suas lojas dos Estados Unidos usem o wi-fi gratuito para assistir a pornografia. A notícia foi revelada pela Business Insider.
Assistir a pornografia na Starbucks sempre foi vetado, mas a empresa não bloqueava ativamente conteúdo pornográfico em seu wi-fi nas lojas. Em uma declaração na quarta-feira (28), a Starbucks disse: “Embora isso raramente ocorra, o uso do wi-fi público da Starbucks para exibir conteúdo ilegal ou escandaloso não é, nem nunca foi, permitido. Identificamos uma solução para evitar que esse conteúdo seja visto em nossas lojas nos EUA e começaremos a introduzi-lo em 2019. ”
Ainda não há detalhes sobre o que é essa solução, mas a Starbucks disse que testou várias ferramentas para impedir o bloqueio acidental de sites inofensivos.
A Starbucks vem sendo pressionada há anos pela Enough Is Enough, uma organização sem fins lucrativos sediada na Virgínia que defende a segurança na internet, para colocar filtros de conteúdo na rede wi-fi das lojas.
Em 2016, a organização conseguiu que o McDonald's utilizasse filtros de conteúdo nos EUA. A Starbucks prometeu banir a pornografia no wi-fi de suas lojas no mesmo ano, mas não conseguiu. Nesta semana, a Enough Is Enough cobrou a cafeteria por não cumprir sua promessa.
"Ao quebrar seu compromisso, a Starbucks está mantendo as portas abertas para criminosos sexuais escaparem do radar da lei e usarem serviços públicos gratuitos de wi-fi para acessar pornografia infantil ilegal e pornografia hardcore", disse a organização em uma declaração.
Uma petição da Enough is Enough exigindo que a Starbucks proíba o acesso a pornografia pelo wi-fi de suas lojas já havia recebido mais de 26 mil pessoas até esta quinta-feira (29). O texto diz que as redes públicas de wi-fi "estão atraindo pedófilos e criminosos sexuais" e colocam as crianças em risco.
Este post foi traduzido do inglês.