Imagens de um trabalhador imigrante forçado a se vestir como um esterilizador de mãos no lobby do quartel general da gigante petrolífera estatal Saudi Aramco se tornou um viral.
A imagem surgiu na terça-feira, com um homem usando uma máscara e uma espécie de caixa com a palavra "esterilizador de mãos" escrita, como prevenção ao coronavírus.
A imagem foi criticada no Twitter por ser expositiva e racista - outro exemplo de empregados sofrendo abusos na Arábia Saudita, que vem sofrendo com escândalos seguidos pelo seus maus tratos sistemáticos a trabalhadores imigrantes.
Isso também foi citado como outro exemplo do racismo envolvendo o coronavírus.
Apesar da Arábia Saudita ter implantando algumas reformas, incluindo acabar com o sistema de pagamento de empregados que, segundo grupos de direitos humanos, alimentou os abusos dos trabalhadores, imigrantes no país ainda se aproveitam de poucos direitos.
Um email para Brunswick, empresa de relações públicas que representam a Saudi Aramco, ficou sem resposta, mas logo depois das imagens viralizarem, a Saudi Aramco disse no Twitter que estava "muito insatisfeita" com o que aconteceu e tomou medidas para que o fato não aconteça novamente.
O comunicado, publicado apenas na conta árabe da empresa, não deixou claro quem fez com que o homem se vestisse de esterilizador de mãos no lobby da empresa ou porquê. O post não incluiu uma desculpas para o homem.
Já foram confirmados 21 casos de coronavírus na Arábia Saudita, que tem tomado medidas para previnir o vírus, como banir aulas religiosos nas mesquitas e suspendendo viagens de e para 14 países.
Saudi Aramco é a empresa mais valiosa no mundo e, em dezembro, tinha uma oferta pública foi a maior da história, com $1,7 milhões de dólares
A Arábia Saudita está travando uma guerra de preços com a Russia, o que vem causando uma quebra de preços pelo mundo.
Este post foi traduzido do inglês.