Apenas um crânio humano e uma calça foram encontrados depois que um suposto caçador de rinocerontes foi atacado e morto por um elefante e depois devorado por leões, segundo a agência de Parques Nacionais da África do Sul.
Na segunda-feira da semana passada (dia 1º), um grupo de caçadores entrou ilegalmente no Parque Kruger, na África do Sul, e um elefante de repente atacou e matou um deles, de acordo com as autoridades.
O restante do grupo deixou os restos mortais do caçador perto de uma estrada e depois fugiu do parque, segundo a polícia. Eles ligaram para um parente do morto para avisar sobre o incidente e alertaram a polícia.
Na quinta-feira (4), guardas florestais do Kruger descobriram que os restos mortais do homem haviam sido comidos por leões.
Três homens foram presos e a polícia apreendeu dois rifles e munição que foram usados durante a tentativa de caçar rinocerontes.
"Entrar no Kruger ilegalmente e a pé não é muito inteligente. O parque é cheio de perigos e esse incidente é a maior prova disso", disse Glenn Phillips, diretor do Kruger, em um comunicado. "É muito triste ver as filhas enlutadas pela perda do pai, e, pior ainda, com só uma pequena parte de seus restos mortais recuperada."
Os suspeitos compareceram na sexta (5) ao tribunal de Komatipoort para responder às acusações de posse ilegal de armas de fogo e munição, roubo e invasão, de acordo com a polícia da África do Sul. O julgamento ainda não foi concluído.
Caçadores e traficantes procuram os chifres de rinoceronte para vendê-los no mercado internacional — na China, é considerado afrodisíaco e símbolo de status.
O Parque Nacional Kruger é um tradicional alvo dos caçadores de rinocerontes, de acordo com Edna Molewa, ministra de Assuntos Ambientais da África do Sul.
O parque registrou um aumento no número da prisão de acusados de caçar ilegalmente dentro de seu território. Em 2017, o parque prendeu 446 supostos caçadores e traficantes, contra 417 em 2016. Um total de 504 rinocerontes foram caçados no parque em 2017.
Este post foi traduzido do inglês.