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Estas 8 pessoas posaram nuas para mostrar que a positividade corporal é para todos

Alerta: muita nudez e muito amor ao próprio corpo.

Todo ano, a revista Now, de Toronto (Canadá), prova que todo tipo de corpo pode ser motivo de orgulho, com seu artigo "Love Your Body" (ame seu corpo).

No artigo, um grupo variado de pessoas posa nu e fala sobre seu relacionamento com o corpo, tudo em um espírito de positividade corporal.

Para o artigo de 2020, oito pessoas revelaram tudo – emocional e fisicamente – em nome do amor próprio.

A modelo de capa é Leisse Wilcox, uma podcaster e life coach que está em remissão de câncer de mama e decidiu não fazer a cirurgia de reconstrução de mamas.

"Eu realmente estava ansiosa por belas imagens de mulheres que também tinham feito mastectomia. Nikki McKean fez a campanha com a marca de lingeries Knix, e eu fiquei tipo, meu Deus, aqui está uma mulher bonita — eu vou ficar assim! Foi uma redefinição de beleza tão grande, e eu queria passar isso adiante. Agora, qualquer oportunidade que tenho de compartilhar essa consciência de como são os corpos e como são as pessoas de valor — que, alerta de spoiler, é todo mundo — aproveito a oportunidade."

Mackenzie Kundakcioglu é um barbeiro trans, masculino e não-binário, que ama bagunçar com as definições de gênero, mas luta com a imagem corporal.

"Me revelar como trans envolveu uma perda da feminilidade esperada. Quando parei de depilar minhas pernas, ocorreram dois dias de ansiedade e, no terceiro, percebi que ninguém se importa. Isso foi muito libertador. Eu também tinha uma ideia de como eu pareceria após a transição que não deu em nada. Ainda estou acima do peso. A interação entre cerveja e testosterona significou que a barriga de cerveja veio 30 anos antes do que acontece para a maioria dos homens cis. Passei por uma ascensão, por um vale muito profundo e depois estabilizou. Ainda estou me acostumando com o equilíbrio."

Maxx Daviid é um modelo que tem excesso de pele solta por causa da perda de peso — mas isso não o impede de amar a si mesmo.

"É uma luta olhar para si mesmo, ver a pele solta e saber que há mais trabalho a fazer. Quero ver meu corpo da melhor maneira possível, e não quero meu excesso de pele me impedindo de enxergar meu progresso, mesmo que isso signifique ter que passar por cirurgia plástica para removê-lo. Assim que tiver o dinheiro para isso, poderei fazer a cirurgia. Mas não é algo pelo qual vou me culpar."

Roxy Menzies é uma instrutora de movimento corporal que está adorando estar em um corpo de gestante.

"Eu costumava ser uma dançarina profissional e estava indo às aulas de dança até os oito meses de gravidez. Eu contei aos professores com antecedência, e pude ver o medo nos olhos deles. Eles achavam que eu ia dar à luz na aula. Mas eu só queria mexer meu corpo. Era divertido ver o que eu ainda podia fazer e o que eu não podia. Eu queria aproveitar toda oportunidade para explorar como é dançar com esse corpo, aceitando todas as mudanças."

Jaime Eisen é uma escritora e modelo de webcam que usou o trabalho sexual para ajudar a curar traumas.

"A primeira vez que me filmei, vi meu corpo como essa coisa separada que não estava conectada ao trauma, e tive a possibilidade de experimentar o prazer. Foi realmente decisivo. Não gosto de falar sobre "empoderamento feminino" pois não acho que essa seja a palavra correta, mas a filmagem me permitiu ver meu corpo de uma nova perspectiva e recuperar o controle de parte de minha identidade em um ambiente seguro."

Juan Medina é queer e latino, e não quer mais sentir vergonha ou culpa sobre seu corpo.

"Ser latino nos Estados Unidos traz uma ênfase na masculinidade, tanto de ter um tipo de corpo ideal como de não mostrar fraqueza ou emoção. Comecei a associar feminilidade com características negativas. Me conformar com isso foi fácil, até que comecei a questionar minha sexualidade e como me encaixo na comunidade queer. Eu tinha interiorizado a mensagem de que a homossexualidade é errada e indesejável.

Kasha Blu é uma mãe que finalmente está aprendendo a celebrar a si mesma.

"Depois da gravidez, achei que eu iria ter esse corpo glorioso e voluptuoso de mãe. Em vez disso, perdi totalmente meu apetite e cai feio na depressão pós-parto. Fiquei pele e osso. Me sinto super estranha em meu corpo atualmente — e quase me sinto culpada dizendo isso, pois, no momento, estou relativamente saudável. É uma situação meio estranha, mas estou aprendendo a amar meu corpo e dar a ele tudo o que necessita, incluindo feedback e energia positivos."

Kayla Logan é uma defensora do positivismo corporal e da saúde mental que decidiu praticar o que prega.

"Eu estava promovendo o amor ao corpo em todos os tamanhos, mas ainda me odiava. Quando eu era manequim 36 me achava gorda, e no manequim 52 ainda me sinto do mesmo jeito — o problema era o relacionamento com meu corpo, não meu manequim. Decidi que faria algo que nunca pensei que tinha forças para fazer: iria abandonar a dieta e, em vez disso, trabalhar em aprender como me amar."

Você pode conferir o artigo completo, em toda sua glória, aqui.

Este post foi traduzido do inglês.

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