Estas são as 17 vítimas mortas no ataque a tiros em escola na Flórida

Ao menos 17 pessoas morreram após um ex-aluno de 19 anos abrir fogo em uma escola no sul da Flórida, na quarta-feira (14), com um fuzil AR-15.

Doze pessoas foram mortas dentro da escola e duas na parte de fora, segundo as autoridades locais. Outra vítima foi encontrada na rua, e outras duas não resistiram a ferimentos e morreram no hospital.

Isto é o que sabemos sobre as vítimas.

Assistente do time de futebol da escola e segurança no campus, Aaron Feis foi morto quando se jogou em frente a estudantes a fim de protegê-los — a atitude dele foi exaltada por vários colegas, pelo exemplo de heroísmo.

Ele deixa a esposa, Melissa Ann Feis, e uma filha, Arielle.

O pai de Jaime, Fred Guttenberg, informou que a filha havia morrido no ataque a tiros em um post no Facebook. O irmão da estudante, Jesse, também é aluno da escola e sobreviveu ao tiroteio.

"Estou destruído enquanto escrevo essas palavras e tento entender como minha família irá superar isso. Nós agradecemos as ligações e mensagens e nos desculpamos por não respondê-las individualmente (...). Abraços a todos e segurem firme suas crianças."

A morte do calouro mexicano Martin Duque foi confirmada na quarta, após inicialmente ele ter sido dado como desaparecido. O irmão dele, Miguel, afirmou ao jornal Miami Herald que Martin não tinha celular.

Miguel também criou uma vaquinha virtual para ajudar a pagar o velório de seu irmão. "Acima de tudo, ele era meu caçula. Minha família e eu não temos palavras para descrever o que aconteceu hoje, minhas preces estão com os que se foram."

Chris Hixon era diretor esportivo da escola. Antes disso, lutou no Iraque pelo Exército dos Estados Unidos.

Em entrevista ao Sun Sentinel, o atleta Allen Held, que treinou wrestling com Hixon, lamentou a morte de seu ex-treinador. "Se você precisasse de algo, ele era o primeiro a acudir", afirmou. "Ele era um grande amigo e um irmão nesta vida."

Scott Beigel, 35, era um professor de geografia adorado pelos alunos, que morreu tentando salvar a vida daqueles que ensinou.

A caloura Kelsey Friend disse à CNN que Beigel destrancou a porta de uma sala de aula enquanto o atirador passava pelo corredor, permitindo que ela e outros estudantes se protegessem. Antes de conseguir retornar à sala, o professor foi alvejado e morreu.

A família da estudante Alaina Petty, 14, confirmou pelas redes sociais que ela foi uma das vítimas do ataque na escola.

A tia-avó de Alaina, Claudette McMahon Joshi, escreveu uma mensagem de despedida no Facebook: "Não há hashtags para momentos como este, apenas tristeza", escreveu.

"Nossa linda filha, Gina Rose, foi tirada de nós durante a tragédia na escola Stoneman Douglas em Parkland, Flórida, em 14 de fevereiro de 2018", escreveu a mãe da aluna, Jennifer Montalto, em um post no Facebook. "Ela era inteligente, amorosa, carinhosa e uma garota forte que iluminava qualquer lugar em que estivesse."

Nicholas Dworet, 17, estava no último semestre escolar e havia ganho uma bolsa de estudos na Universidade de Indianapolis, onde integraria a equipe de natação.

O técnico de natação da escola, Andre Bailey, disse ao jornal Indianapolis Star que Nicholas ajudou a tornar o time competitivo. "Todo mundo amava ele."

Joaquin Oliver, 17, nasceu na Venezuela e se mudou com a família para os Estados Unidos ainda criança. De acordo com o Miami Herald, ele havia conseguido a cidadania americana em 2017.

Inicialmente reportado como desaparecido, Joaquin teve a morte confirmada pela namorada, Victoria González.

Alyssa Alhadeff, 14, também foi uma das vítimas do ataque à escola. Em entrevista à CNN, a mãe de Alyssa, Lori Alhadeff, fez um apelo emocional por mudanças nas leis de armas nos Estados Unidos — o fuzil AR-15 usado no ataque havia sido comprado legalmente.

"Ação! Nós precisamos disso agora! Nossas crianças precisam de segurança agora!", ela disse.

Faltavam quatro meses para a estudante Meadow Pollack, 18, se formar no ensino médio e ir para a universidade.

A família de Meadow criou uma vaquinha virtual para pagar os custos com o velório. No texto de apresentação, dizem: "Esperamos que a morte dela, assim como a dos colegas que foram mortos, feridos ou traumatizados por este incidente horrível, não seja em vão."

Na última vez em que foi visto com vida, o estudante Peter Wang, 15, estava segurando uma porta para outros alunos fugirem do atirador. Isso porque ele havia recebido treinamento de brigadista — ele morreu vestindo o uniforme.

O primo de Wang, Aaron Chen, disse que ele migrou da China para os Estados Unidos com a família quando tinha 10 anos de idade. "Não era para ele morrer. Era para ele envelhecer junto comigo."

No ano passado, a estudante Carmen Schentrup, 16, ganhou um prêmio nacional por seu desempenho na escola. "Eu estava na mesma classe que esta linda alma, ela era brilhante e tinha toda a vida pela frente", uma colega escreveu no Twitter. "Eu nunca vou esquecer o que vi, e nunca foi esquecer você."

Cara Loughran, 14, foi uma das vítimas mais jovens do atirador. A tia dela, Lindsay Fontana, descreveu a sobrinha como "uma excelente estudante" que "amava ir à praia" e visitar os primos.

"Nesta manhã, eu tive que contar às minhas filhas de 8 anos que a prima delas foi morta a tiros na escola ontem", Lindsay escreveu no Facebook. "Nós estamos absolutamente desolados."

Alex Schachter tinha 14 anos e tocava o trombone na banda da escola. O irmão dele também é aluno da escola, mas sobreviveu ao ataque.

O pai de Alex, Max Schachter, disse ao New York Times que o filho "só queria se sair bem e fazer os pais felizes". A mãe de Alex morreu quando ele tinha 5 anos de idade.

O aluno Luke Hoyer, 15, foi morto no terceiro andar da escola, tentando escapar do atirador, segundo o Miami Herald. Seus avós o descreveram ao jornal como "um bom jovem que nunca se metia em problemas".

Familiares e amigos de Helena Ramsay, 17, contaram que ela estava ansiosa para entrar na faculdade, no próximo semestre.

Um parente de Helena, Curtis Page Jr., a descreveu no Facebook como "uma pessoa inteligente, amorosa e criativa". Segundo ele, a estudante tinha "motivação implacável em relação aos estudos" e era "brilhante".

Este post foi traduzido do inglês.