O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou informações secretas sobre o Estado Islâmico a autoridades russas durante um encontro na Casa Branca, na semana passada. A informação é do jornal Washington Post.
O encontro incluiu o embaixador russo nos Estados Unidos, Sergei Kislyak, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.
Citando autoridades americanas, o Washington Post publicou que as informações reveladas por Trump são consideradas tão sensíveis que o acesso a elas não foi concedido a países aliados e era restrito dentro do próprio governo americano.
Os dados haviam sido passados aos Estados Unidos por um aliado, que não foi identificado. Mas o fato de Trump ter revelado as informações à Rússia foi considerado por agentes americanos potencialmente danoso ao compartilhamento com aliados, e a Casa Branca agiu rapidamente para conter o problema.
O Conselho de Segurança Nacional não respondeu a um pedido de comentário.
A reunião entre Trump, Lavrov e Kislyak ocorreu um dia após o presidente americano demitir o diretor do FBI, James Comey. Ele era o responsável por liderar a investigação sobre a interferência russa na eleição presidencial americana, bem como potenciais vínculos entre a campanha de Trump e a Rússia.
Inicialmente, o motivo declarado para a demissão de Comey foi a maneira como ele lidou com a investigação sobre o uso de servidores de email privados por Hillary Clinton quando ela era secretária de Estado do governo Barack Obama.
Porém, em uma entrevista à rede NBC que foi ao ar no dia 11, Trump afirmou que o motivo foi a investigação sobre a Rússia.
Este post foi traduzido do inglês.