• newsbr badge
  • Coronavi­rus Brasil badge

Dois cabeleireiros com Covid-19 podem ter exposto mais de 140 pessoas ao coronavírus

Os dois cabeleireiros trabalharam apresentando sintomas, mas o salão disse que possuía uma rígida política de obrigatoriedade de máscaras para funcionários e clientes que pode ter ajudado a minimizar o dano.

The Springfield-Greene County Health Department Director Clay Goddard announces the possible exposure cases during a May 22 press conference.

Dois cabeleireiros em Springfield, Missouri (EUA,) testaram positivo para COVID-19 e possivelmente expuseram mais de 140 clientes ao vírus, demonstrando a dificuldade que as secretarias de saúde locais enfrentarão no monitoramento do coronavírus à medida que os estabelecimentos comerciais forem reabrindo.

A Secretaria de Saúde de Springfield anunciou as possíveis exposições ao vírus em coletivas de imprensa na sexta-feira e no sábado, acrescentando que sua equipe está contatando todos que podem ter sido infectados. Essas pessoas passarão por uma consulta com um imunologista e receberão uma recomendação para monitorar os sintomas de COVID-19.

Apesar de os estabelecimentos comerciais no Missouri estarem reabrindo legalmente, o diretor da Secretaria de Saúde, Clay Goddard, advertiu que isso só continuará sendo feito com segurança se o rastreamento de contato puder acompanhar as possíveis exposições ao vírus.

“Este cenário está dentro das capacidades de rastreamento de contato e, assim esperamos, contenção da nossa equipe”, afirmou Goddard. “Mas serei honesto com vocês, não podemos ter muitos outros casos assim. Isso não pode virar um hábito, ou nossa capacidade, enquanto comunidade, será exaurida e teremos de reavaliar as coisas daqui para a frente.”

Os dois cabeleireiros trabalharam apresentando sintomas, mas, segundo Goddard, o salão possuía uma rígida política de obrigatoriedade de máscaras para funcionários e clientes que pode ter ajudado a minimizar o dano. A rede de salões Great Clips também fechou a unidade para uma higienização profunda, com o intuito de diminuir a possibilidade de futuras exposições.

“Descobrimos recentemente que um funcionário em uma de nossas unidades em Springfield, Missouri, testou positivo para COVID-19 e está seguindo as recomendações médias e adotando as medidas adequadas”, disseram as coproprietárias Brittany Hager e Jennifer Small em uma declaração enviada via e-mail para a rede local KYTV antes do anúncio do segundo caso. “O bem-estar dos clientes e funcionários dentro das unidades da rede Great Clips é nossa principal prioridade, e a higienização adequada sempre foi uma prática da indústria cosmetológica essencial nos salões da Great Clips.”

A Secretaria de Saúde anunciou o primeiro caso na sexta-feira, afirmando que o cabeleireiro possivelmente expôs 7 colegas de trabalho e 84 clientes ao vírus. O segundo caso, anunciado no sábado, possivelmente expôs outros 56 clientes do salão. O primeiro cabeleireiro também visitou uma lanchonete, uma loja de departamentos e uma academia, segundo o monitor público de exposição ao vírus disponível no site da Secretaria de Saúde do condado. Isso contribuiu para 147 possíveis exposições, apenas no salão.

Essa notícia surgiu no momento em que o condado está entrando na segunda fase do seu plano de recuperação, permitindo que muitos estabelecimentos comerciais reabram com um quarto de sua capacidade normal.

“Nossa comunidade está passando de uma fase com restrições e limitações obrigatórias para uma fase do combate que exige que todos nós sejamos responsáveis”, disse Goddard. “Cada um de nós terá de pensar em si mesmo, em sua família e em sua comunidade. Não podemos retroceder.”

Missouri contabilizou 650 mortes em cerca de 12.000 casos de COVID-19 até o momento, e a Guarda Nacional foi convocada para ajudar com a testagem no estado. Goddard afirmou que reconhece a dificuldade econômica que as pessoas estão enfrentando por causa do rígido lockdown, mas solicitou que as pessoas ficassem em casa se estiverem se sentindo doentes e que não “presumissem” estar com alergias ou gripes comuns.

“Isso não atinge apenas os idosos, sem sempre está relacionado a comorbidades, também atinge crianças e pessoas jovens e saudáveis”, afirmou.

Ficar em casa quando se está doente continua sendo essencial para impedir a disseminação do vírus, ele acrescentou, e permitir que estabelecimentos comerciais funcionem.

“Estamos saindo de uma fase na qual, enquanto comunidade, fizemos enormes sacrifícios que resultaram em dificuldades econômicas. Estamos em uma nova fase dessa doença, uma na qual caminharemos em uma corda bamba entre o controle da doença e o prejuízo econômico. Se formos trabalhar doentes e espalharmos essa doença para outras pessoa, essa não é uma boa abordagem.”

Este post foi traduzido do inglês.

Utilizamos cookies, próprios e de terceiros, que o reconhecem e identificam como um usuário único, para garantir a melhor experiência de navegação, personalizar conteúdo e anúncios, e melhorar o desempenho do nosso site e serviços. Esses Cookies nos permitem coletar alguns dados pessoais sobre você, como sua ID exclusiva atribuída ao seu dispositivo, endereço de IP, tipo de dispositivo e navegador, conteúdos visualizados ou outras ações realizadas usando nossos serviços, país e idioma selecionados, entre outros. Para saber mais sobre nossa política de cookies, acesse link.

Caso não concorde com o uso cookies dessa forma, você deverá ajustar as configurações de seu navegador ou deixar de acessar o nosso site e serviços. Ao continuar com a navegação em nosso site, você aceita o uso de cookies.