Em fevereiro de 2003, a Organização Mundial da Saúde identificou um novo vírus mortal que estava se espalhando pela Ásia. A síndrome respiratória aguda grave, mais conhecida como SARS, apareceu pela primeira vez na China, na província de Guangdong, embora não tenha sido informada pelo governo chinês à OMS até o ano seguinte. Até então, a SARS já havia infectado milhares de pessoas no mundo e causado mais de 500 mortes. Nos meses seguintes, o surto de SARS se espalhou por 37 países, resultando em 8.098 casos e 774 mortes. Em 5 de julho de 2003, a OMS anunciou que a doença estava completamente controlada e, em 2017, cientistas chineses identificaram a fonte genética do vírus como uma colônia de morcegos-de-ferradura localizados em uma região remota da província chinesa de Yunnan.
Após o surto de SARS de 2003, o governo chinês enfrentou uma revolta internacional por ter omitido informações, uma atitude vista como prejudicial, pois o surto poderia ter sido contido nos estágios iniciais. As medidas agressivas de quarentena do governo para conter o novo coronavírus parecem ser uma reação a essas críticas. Mesmo com esses esforços, o novo coronavírus, que deriva da mesma família de vírus que causaram o surto de SARS e o de MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio) em 2012, já infectou mais de 60 mil pessoas e matou quase 1.500, bem mais do que a quantidade total de vítimas da epidemia de SARS.
Estas imagens mostram como as regiões mais atingidas pela epidemia de SARS reagiram a esse surto global.
Este post foi traduzido do inglês.