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Estas fotos mostram a nova cara do punk rock

"Existia uma atitude no passado de que o rock não era 'negro'. Isso não é verdade."

No final dos anos 70 e nos anos 80, o punk rock era mais do que apenas um gênero musical — era uma comunidade de inclusão e uma declaração contra o status quo.

Nos Estados Unidos, o punk rock oferecia um meio que celebrava a individualidade e oferecia uma plataforma para a crítica política e social, especialmente para quem não era branco. Bandas punks negras como Bad Brains, Pure Hell e Death não só ultrapassaram os limites do que o rock era capaz como também destruíram as expectativas de como os negros eram vistos dentro do gênero. Hoje, o punk rock é mais diversificado do que nunca, pois coletivos como o Punk Black , de Atlanta (EUA), ajudam a promover a comunidade organizando shows que destacam artistas de diferentes raças, religiões e nacionalidades.

Abaixo, o fotógrafo Arvin Temkar oferece uma perspectiva de como será o futuro do punk rock.

Algumas coisas simplesmente não são "negras".

Pelo menos, é isso que Miles Logan, de 32 anos, cresceu ouvindo. "Desde pequeno, a sociedade direciona você para ouvir um certo tipo de música, se vestir de uma certa maneira", disse ele. "Existia uma atitude no passado de que o rock não era 'negro'. Isso não é verdade."

Conheci o Logan no começo deste mês, no porão lotado do Pinch, um bar sujo de Washington, D.C., onde oito bandas negras de rock se preparavam para estourar tímpanos — e estereótipos. O show foi organizado pelo Punk Black, um coletivo cuja missão é promover diversas ações no mundo predominantemente branco do rock'n'roll. O grupo também atua nas cenas de cosplay e arte.

O coletivo, iniciado há quatro anos e sediado em Atlanta, está cada vez mais colocando sua série de shows na estrada, reunindo diversas bandas locais e criando comunidades para roqueiros negros. Ao contrário do Afropunk, que se afastou de suas raízes rock'n'roll, o Punk Black busca exclusivamente rock e atos inspirados no rock.

Logan, que veio de Baltimore para assistir ao show, estava representando suas credenciais punk com uma camiseta do Bad Brains. A banda seminal composta apenas por negros é conhecida não só por ajudar o hardcore pioneiro em Washington, D.C. nos anos 80, como também por misturar sua música com tudo, do reggae ao soul. Esse legado de misturar gêneros sobrevive no Punk Black, cujas bandas geralmente se sentem confortáveis tanto cantando versos quanto fazendo solos de guitarra.

Esse foi o primeiro show do Punk Black em Washington, D.C., com bandas como The Muslims, de Durham, Carolina do Norte, e Throwdown Syndicate e Thaylobleu, de Washington, D.C. Estas fotos, tiradas no dia 13 de julho no Pinch, destacam a cena pequena, mas crescente, que o Punk Black está trabalhando para criar.


Este post foi traduzido do inglês.

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