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Uma professora judia teve sua sala vandalizada com suásticas na Universidade de Columbia

“Eu normalmente não sou uma pessoa medrosa, mas eles conseguiram. Estou com medo.”

A Faculdade de Professores da Universidade de Columbia, em Nova York, está investigando um ato de vandalismo antissemita: o escritório de uma professora judia foi pintado com suásticas e insultos.

Elizabeth Midlarsky, 77, professora de psicologia e educação que leciona na faculdade há 28 anos, disse ao Columbia Daily Spectator que encontrou as pichações em seu escritório quando chegou ao local com um grupo de estudantes na quarta-feira (28) à tarde.

"Eu estava em choque", disse ela. "Parei por um momento, porque não conseguia acreditar no que estava vendo."

Elizabeth Midlarsky é judia e uma notável estudiosa do Holocausto.

Além da suástica, em tinta vermelha, o insulto “Yid” – usado em países de língua inglesa para ofender judeus – estava escrito nas paredes.

Em um comunicado, o presidente da Faculdade de Professores, Thomas Bailey, disse que a escola estava trabalhando com o NYPD, o departamento de polícia de Nova York, para identificar os responsáveis pelo vandalismo.

“Nós condenamos inequivocamente qualquer manifestação de ódio, que é algo que não cabe em nossa sociedade. Estamos indignados e horrorizados por este ato de agressão e uso deste terrível símbolo antissemítico contra um membro da nossa comunidade”, disse Bailey.

A polícia de Nova York disse: “O incidente está sendo investigado pela Força-Tarefa contra Crimes de Ódio. Não há suspeitos no momento”.

“Eu normalmente não sou uma pessoa medrosa, mas eles conseguiram. Estou com medo”, disse Elizabeth Midlarsky ao Washington Post.

Este não é o primeiro caso de vandalismo racista e antissemita na Faculdade de Professores de Columbia – nem o primeiro ato direcionado a Midlarsky.

Em 2007, a porta do escritório dela foi pintada com uma suástica e um laço para enforcamento foi deixado na maçaneta da porta de um professor negro no mesmo edifício. Em uma entrevista de 1º de novembro de 2007, Elizabeth Midlarsky falou sobre os atos. "Eu acho que há uma pessoa muito cheia de ódio e que é uma grande covarde", disse ela. "Faz o meu sangue gelar."

Na mesma entrevista, ela disse que o incidente de 11 anos atrás era "horripilante, mas não surpreendente" por conta de seu "status relativamente visível como judia" devido a suas publicações acadêmicas.

Este post foi traduzido do inglês.

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