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Aqui estão todas as notícias que o Bolsonaro não vai querer ler em sua viagem aos EUA

Economia despenca, investigações avançam sobre o clã presidencial e até o filho pitbull, Carlos Bolsonaro, fala em tentativa de derrubada do governo do pai.

Se a intenção do presidente Jair Bolsonaro (PSL) fosse escapar de notícias negativas sobre sua administração, ele não poderia ter escolhido data melhor do que hoje para ir a Dallas, no Texas, onde receberá o prêmio “Personalidade do Ano” da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.

Enquanto o chefe da nação é celebrado em território estrangeiro, o Brasil vive uma onda de pessimismo.

No campo econômico, o ministro Paulo Guedes detalhou ontem, no Congresso, o tamanho do problema:

O ministro, que sempre diz ser um absurdo a oposição cobrar a recuperação da economia ou a geração de emprego após anos de administração do PT, já conta, porém, com alguns números para chamar de seus.

Além da queda no PIB, também já começam as contestações no mundo político de que a aprovação da reforma da Previdência seria a panaceia propalada pela gestão Bolsonaro para se resolver os principais problemas da economia nacional.

No campo político, a falta de articulação segue mostrando sua face. Ontem, o próprio Bolsonaro tentou se reunir com parlamentares para viabilizar a aprovação da medida provisória que reestruturou o governo. Algo que não deu muito certo.

O evento não só foi boicotado como o centrão deu um sinal claro de que não aceitaria a estratégia de Bolsonaro, que tentou aproveitar uma viagem do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), ao exterior – e as recentes denúncias contra ele de receber propina da Gol – para aprovar textos de seu interesse.

Já seria trágico para o governo se não houvesse ainda um elemento adicional: o ministro Abraham Weintraub irá à Câmara num dia em que há protestos por todo o país devido ao corte de 30% nos recursos da educação.

Some ao caldo as investigação contra o senador Flávio Bolsonaro, considerada por muitos parlamentares em Brasília como o tsunami previsto pelo próprio presidente...

Até o filho pitbull do chefe da nação, o vereador Carlos Bolsonaro, já mostra preocupação ao enxergar uma tentativa de derrubada do governo.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse, sobre a possibilidade de impeachment, que "a princípio" não era favorável, mas, "às vezes, é inevitável".

Com o cenário, aparentemente a única coisa que faltava a Bolsonaro era não conseguir controlar a crise entre o escritor Olavo de Carvalho, apontado como seu guru intelectual, e a ala militar do governo.

Algo que, na verdade, não falta mais.

E enquanto isso tudo acontece no Brasil...


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